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TI investiu US$ 60 bilhões em 2014 e já é o 7° maior mercado no mundo

Jorge Sukarie, presidente da ABES, apresentou os resultados do Estudo Mercado Brasileiro de Software e Serviços 2015, produzido pela IDC (International Data Corporation) em parceria com a entidade, durante a ABES Software Conference, realizada no dia 13 de agosto em São Paulo. No estudo, a indústria brasileira de TI ficou em 7º lugar no ranking mundial, com um investimento de US$ 60 bilhões, em 2014. Se considerado somente o setor de Software e Serviços de TI, sem exportações, o montante somou US$ 25,2 bilhões no ano passado.

O estudo aponta que o Brasil está posicionado em 1º lugar no ranking de investimentos no setor de TI na América Latina, com 46% desse mercado que, em 2014, somou US$ 128 bilhões. Ao considerar isoladamente o mercado de software, o faturamento atingiu no ano passado a marca de US$ 11,2 bilhões, sem exportações. Já o de Serviços registrou valor na ordem de US$ 14 bilhões no mesmo período.

  • Perfil das empresas

De acordo com a pesquisa, o Mercado Brasileiro de Software e Serviços é liderado por micro e pequenos negócios. Das empresas dedicadas ao desenvolvimento e produção de software, quase 95% são micro e pequenas empresas e os empreendimentos de médio e grande porte têm representação de aproximadamente 5%.

  • Dados regionais

O estudo também trouxe a distribuição de gastos de TI no país. O Sudeste foi a região com maior participação total nos investimentos em hardware, software e serviços, com 60,67%. O Centro-oeste registrou 10,9% de participação; Nordeste 10,1% e o Sul 14,53%. Já o Norte do país foi o que menos investiu no setor, com um percentual de 3,7%.

  • Participação por segmento

O setor de aplicativos foi o mais participativo em 2014, com 44% total. Os negócios voltados para ambiente de desenvolvimento foram responsáveis por 31,3%. Já infraestrutura e segurança, e o segmento de software para exportação registraram 22,7% e 1,9% de participação, respectivamente.

  • Áreas de Negócios

Em relação às verticais de negócios, o estudou apontou o segmento de Finanças com 24,1% de participação; Serviços e Telecom com 26,1%; Indústria com 22,5% (um crescimento de 18,1% em relação ao ano anterior); Comércio, 10,6%; Governo 5,1%; Óleo e Gás, 4,3% e Agroindústria, 2,1%.

  • Mercado geral de TI

Segundo o estudo, o mercado de TI no Brasil, incluindo hardware, software e serviços, cresceu 6,7%. Em 2014, foram dispendidos, mundialmente, US$ 2,09 trilhões em TI. No ranking mundial, o Brasil se manteve na 7ª posição, com investimentos na ordem de US$ 60 bilhões, 3% do mercado mundial. Os Estados Unidos manteve a liderança com 679 bilhões de dólares. Já a China superou o Japão com 201 bilhões de dólares e se posiciona em 2º lugar no ranking.

  • Números atuais

A pesquisa aponta que o número de computadores instalados no Brasil chegou a praticamente 70 milhões, em 2014. O mercado Brasileiro de TI também contava com 120 milhões de usuários de Internet no ano passado.

  • Tendências

De acordo com as previsões citadas no estudo, a receita total com serviços de Telecom, que incluem soluções móveis e custos de profissionais para redes corporativas, alcançará US$ 104 bilhões, em 2015. O uso de ferramentas móveis chegará a 1/3 dos funcionários de empresas médias e grandes.

Já as vendas de tablets, smartphones e computadores somados representarão 45% dos investimentos em TI no Brasil, em 2015. O estudo ainda prevê uma ampliação do mercado de segurança devido ao avanço do cloud computing, chegando a US$ 117 milhões no Brasil, neste ano. Infraestrutura e serviços para nuvem terão crescimento superior a 50% do mercado de Cloud pública no Brasil, em 2015.

Nas tendências apontadas, a IOT ou Internet das Coisas ganha visibilidade com a previsão de mais de 130 milhões de produtos conectados no Brasil e, aproximadamente, metade da América Latina. Outro ponto citado está relacionado ao desenvolvimento voltado à 3ª plataforma: application development e deploymen” seguirão acelerados, em 2015, chegando a US$ 1.344 milhões. Já business intelligence e analytics devem atingir US$ 788 milhões, em 2015.
 

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