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Levantamento global realizado pela ACFE e SAS revela grande entusiasmo com a GenAI; na América Latina, 46% pretendem adotar IA e machine learning nos próximos 2 anos, percentual maior que o global (32%)

A IA generativa conquistou a imaginação do público, e seu poder e potencial parecem afetar todas as áreas. Não surpreende, portanto, que globalmente 83% dos profissionais antifraude planejem incluir a tecnologia em seu arsenal antifraude nos próximos dois anos, de acordo com o mais recente estudo de tecnologia antifraude da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE) e do SAS.

Relatório de Benchmarking de Tecnologia Antifraude de 2024 é o terceiro capítulo de um estudo global iniciado pela ACFE e pelo SAS em 2019. Esta edição apresenta insights de aproximadamente 1.200 membros da ACFE consultados no final de 2023, incluindo profissionais da América Latina. Os dados do levantamento revelam as principais tendências na evolução do combate à fraude desde 2019. Entre elas:

  • Há mais interesse em inteligência artificial (IA) e machine learning (ML) do que nunca. No momento, globalmente, de 1 em cada 5 profissionais antifraude (18%) conta com IA/ML entre suas ferramentas de combate à fraude.
  •  Outros 32% planejam implementar essas tecnologias nos próximos dois anos – um pico desde o início do estudo. Na América Latina, esse percentual é ainda maior: 46%. Nesse ritmo, o uso de IA/ML em programas antifraude praticamente triplicará até o final do próximo ano.
  • No entanto, a adoção de IA e ML fica sempre aquém das expectativas. Apesar do entusiasmo, a adoção de IA e ML para detecção e prevenção de fraudes cresceu apenas 5% desde 2019. Um número muito inferior às taxas de adoção previstas reveladas nos estudos de 2019 e 2022 (25% e 26%, respectivamente).
  • Ainda que o uso de diversas técnicas de análise de dados tenha se estabilizado, a aplicação da biometria e robótica em programas antifraude aumentou consistentemente. O uso da biometria física cresceu 14% desde 2019, citado agora por 40% dos entrevistados globalmente, praticamente o mesmo percentual apresentado na América Latina (39%). Um em cada cinco entrevistados (20%) relatou o uso de robótica, incluindo automação de processos robóticos, em comparação aos 9% de 2019. O uso dessas tecnologias é consideravelmente mais alto em serviços bancários e financeiros, com metade (51%) usando biometria física e um terço (33%) usando robótica.

“O acesso a ferramentas de IA generativa se torna muito perigosa nas mãos erradas”, afirma o presidente da ACFE, John Gill. “Três em cinco organizações estimam aumentar o orçamento para tecnologia antifraude nos próximos dois anos. Como os recursos são empregados irá determinar quem terá a maior vantagem no que se tornou uma corrida de armamento tecnológico contra empresas criminosas. É uma batalha difícil se considerarmos que, ao contrário dos criminosos, as organizações enfrentam um desafio a mais, que é usar essas tecnologias de forma ética”.

“O interesse excessivo em técnicas analíticas avançadas, em contraste com taxas de adoção muito mais modestas, comprova a complexidade do escalonamento do ciclo de vida da IA e analytics”, diz Stu Bradley, vice-presidente sênior de soluções de risco, fraude e compliance do SAS. “Ressaltando, também, a importância de se escolher o parceiro tecnológico certo. A IA e o machine learning não são aplicativos simples, do tipo plug-and-play. No entanto, oferecem benefícios com a implantação de soluções modularizadas em todo o espectro de gestão de riscos em uma única plataforma alimentada por IA. Essa é a abordagem do SAS com o SAS Viya, que é nativo da nuvem e agnóstico em termos de linguagem”.

Tendências por indústria, região geográfica, dados de América Latina e muito mais

Para complementar o relatório de benchmarking, um painel de dados online do SAS permite que os usuários analisem os dados da pesquisa por indústria, região geográfica e porte da empresa. Os dados de América Latina estão disponíveis no dashboard.

Os participantes do estudo atuam em 23 indústrias – predominantemente, serviços bancários/financeiros e governo/administração pública (cada um representando 22% dos participantes), mas também serviços profissionais (13%), seguros (5%), saúde (4%), manufatura (4%), tecnologia (4%), educação (4%) e outros. As organizações estão presentes em todo o mundo e variam de porte, entre menos de 100 e mais de 10.000 funcionários.

Leia o relatório e visite o painel de dados em SAS.com/fraudsurvey para conhecer as tendências tecnológicas antifraude em todos as indústrias e as opiniões a respeito de:

  • Técnicas de análise de dados usadas pelas organizações para combater fraudes.
  • Áreas de risco em que as organizações empregam a análise de dados para monitorar fraudes.
  • Fontes de dados usadas pelas organizações em iniciativas antifraude e as perspectivas sobre consórcios de compartilhamento de dados.
  • A prevalência de software de gestão de casos e de perícia digital/e-discovery.
  • Desafios enfrentados pelas organizações na implementação de novas tecnologias antifraude.
  • Como a IA generativa vem afetando os programas antifraude das organizações.

O futuro da IA generativa: Expansão ou colapso?

O entusiasmo dos profissionais consultados pela pesquisa fará com que a implementação da IA generativa em programas antifraude cresça ainda mais? Ou será que os desafios do mundo real, como restrições financeiras, qualidade de dados e lacunas de habilidades inibirão a ascensão prevista? Só o tempo dirá, mas as organizações precisam ser muito cuidadosas ao adotar a GenAI e outras tecnologias de IA. A inovação responsável exige que elas se perguntem não apenas se “poderíamos”, mas se “deveríamos”.

“O uso de IA generativa em iniciativas antifraude poderia exercer um papel significativo na identificação de anomalias, tendências e indicações em volumes maiores de dados com um mínimo de preocupação em termos de recursos”, disse um entrevistado da pesquisa. “No entanto, a organização precisa garantir que as diretrizes adequadas estejam em vigor para minimizar erros e vieses.”

“A IA generativa avançou muito nos últimos anos, e não surpreende que organizações a incorporem em suas iniciativas antifraude”, diz o diretor de pesquisa da ACFE, Mason Wilder. “Como sociedade, ainda estamos descobrindo as vantagens e desvantagens do uso da tecnologia, mas mais organizações vêm dando os primeiros passos. Será interessante ver a rapidez com que a adoção ocorre, dentro e fora do local de trabalho, enquanto a tecnologia continua progredindo.”

Sobre a Associação de Investigadores de Fraudes Certificados

Com sede em Austin, Texas, EUA, a ACFE é a maior organização antifraude do mundo e a principal responsável pelo treinamento e educação antifraude. Com mais de 90.000 membros, a ACFE vem reduzindo fraudes comerciais em todo o mundo e inspirando a confiança do público na integridade e objetividade da profissão. Para mais informações, acesse ACFE.com.

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