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O programa Minha Cidade Inteligente, nova denominação do programa do Cidades Digitais, recebeu inscrições 356 municípios interessados em participar da iniciativa. Eles deverão enviar até o dia 30 de junho a proposta de implantação do projeto e a documentação para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O resultado será divulgado em agosto.
 
As cidades escolhidas pelo programa vão receber uma rede de fibras ópticas de alta capacidade para conectar órgãos públicos e pontos de acesso livre à internet pela população. O objetivo é modernizar a gestão da prefeitura e facilitar o acesso aos serviços do Estado.
 
O Minha Cidade Inteligente também vai levar aos municípios soluções tecnológicas para permitir o monitoramento eficiente de áreas como iluminação pública, transporte e segurança, como explica o secretário de Inclusão Digital, Américo Bernardes: "Uma cidade inteligente é aquela em que funcionam serviços que permitam acompanhar a vida da cidade e o cidadão possa se apropriar desse funcionamento. Nós vislumbramos alguns serviços como sistemas de monitoramento e vigilância, sensoriamento de frota de veículos, transporte coletivo e da iluminação pública", diz.
 
A grande diferença desta edição é que não há mais exclusividade de recursos para cidades pequenas e pobres. O programa dará preferência àquelas que já detém redes próprias de fibras ópticas, entre outros critérios que apontam para essa mudança fundamental na orientação dos projetos.
 
Além de não usar o critério de baixo índice de desenvolvimento humano, também não há mais a exclusividade a cidades com até 80 mil habitantes. o programa cria três grupos, de cidades pequenas (até 100 mil habitantes), médias (de 100 mil a 1 milhão) e grandes (mais de 1 milhão) e define que as menores terão 30% do orçamento do programa; as médias, 50%, e as grandes, 20%. Também não há referência a valores. Para saber mais, confira o edital.
 

 

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