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Três meses após seu lançamento, o sistema de transmissão eletrônica de dados SerasaJud tem a adesão de 66% dos Tribunais do Poder Judiciário do país. Até outubro do ano passado, os Tribunais de Justiça de 14 estados brasileiros, além de Tribunais Regionais do Trabalho e de Tribunais Regionais Federais de várias regiões formalizaram a opção. Ao todo, 33 tribunais já assinaram o convênio.
 
O SerasaJud foi desenvolvido pela Serasa Experian com o objetivo de reduzir o tempo de tramitação e o cumprimento de ordens judiciais, além de prevenir fraudes. Por meio do sistema, o envio de documentos do Poder Judiciário à Serasa é feito via internet. De acordo com levantamento do Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça, mais dos 70,8 milhões de processos em fase de execução, em 2014, 51% já havia sido julgado, mas aguardava o pagamento dos inadimplentes de dívidas judiciais.
 
Por mês, a Serasa Experian recebe de 25 a 30 mil ofícios de magistrados solicitando pedidos diversos como a exclusão ou a inclusão ou de nomes no cadastro de inadimplentes, por exemplo. Desde que o SerasaJud foi implantado, a empresa já recebeu, em média, cinco mil pedidos eletrônicos mensais. “Agora, o juiz determina a urgência dos pedidos, que pode variar entre 24 horas e até cinco dias”, explica a diretora de captação de dados da Serasa Experian, Leila Martins.
 
O SerasaJud imprime mais modernidade aos processos judiciais no Brasil, agilizando o encaminhamento de informações e proporcionando ao Poder Judiciário significativa economia com despesas administrativas, de correio e na locomoção de oficiais de Justiça em diligências de entrega de ofícios à Serasa Experian. A segurança do SerasaJud também é garantida pela obrigatoriedade do uso de certificado digital e criptografia no acesso eletrônico à ferramenta.
 
 “Na medida em que as facilidades do novo sistema forem sendo comprovadas, teremos mais adesões”, opina o diretor. “A migração conquistada em tão pouco tempo prova que o Poder Judiciário está procurando maneiras de otimizar os trâmites de algumas etapas dos processos, desonerando o Estado e ingressando de vez na era digital.”

 

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