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A Associação Brasileira de Internet das Coisas (Abinc) anunciou um acordo com a SigFox, provedora líder mundial de conectividade para a Internet das Coisas, a fim de acelerar projetos para estimular o uso da rede nacional exclusiva para a comunicação de dispositivos de IoT.
 
Com a colaboração entre as duas entidades, empresas brasileiras associadas da Abinc se beneficiarão das tratativas para desenvolvimento de tecnologias e projetos que se beneficiem de uma rede de comunicação padrão e exclusiva para o país.
 
A primeira rede nacional dedicada à conectividade para Internet das Coisas foi ativada em setembro de 2017 pela WND Brasil, operadora exclusiva da Sigfox. A infraestrutura hoje tem presença em praticamente todas as capitais do país, além de mais de 70% das cidades com mais de 200 mil habitantes. A rede atende cerca de 120 milhões de pessoas.
 
A rede funciona com a tecnologia LPWA (que pode ser traduzido como área ampla com baixo consumo de energia), o que facilita o modelo de negócios para consolidar as aplicações de IoT. As redes LPWA vão trafegar, em 2022, aproximadamente 1,4 bilhão de objetos conectados, segundo a GSMA.
 
“Essa parceria é um passo importante para motivar e criar condições favoráveis para o desenvolvimento de tecnologias com custo de produção e operação mais viáveis, já que a rede permite a interconectividade entre os devices, facilitando os parâmetros para a produção de tecnologia nacional e a popularização do uso das tecnologias por todos os setores da economia e para o usuário final”, avalia o presidente da Abinc, Flávio Maeda.
 
Em uma solução de IoT, a conexão direta de "coisas" (sem utilizar um gateway) para distâncias superiores a 300 metros (Wide Area) é feita em grande parte utilizando-se as redes celulares nas suas diversas tecnologias (GPRS/EDGE, 3G e 4G). Estas redes foram projetadas para comunicação entre pessoas e apresentam um custo de conexão e consumo de bateria que limitam a viabilidade de sua utilização na conexão de "coisas". As redes Low Power Wide Area (LPWA) surgiram para conectar milhões de "coisas", com redes de melhor cobertura, menor custo de conexão e menor consumo de bateria, ampliando desta forma o leque de soluções de IoT.

 

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