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Com forte tradição na utilização de soluções analíticas e usuária da plataforma da MicroStrategy há mais de dez anos, a COPEL (Companhia Paranaense de Energia), responsável por gerar, transmitir e distribuir energia elétrica em todo o estado, além de serviços de telecomunicações, avançou mais uma importante etapa: a implementação do Self-Service BI (SSBI). A iniciativa, além de integrar efetivamente o BI aos processos de negócio da companhia, quebrou paradigmas e barreiras culturais na empresa, aumentou o controle e permitiu uma governança eficaz por parte da equipe de tecnologia.
 
Com 60 anos de existência, a COPEL atende diretamente a 4.391.313 unidades consumidoras em 395 municípios e 1.113 localidades (distritos, vilas e povoados) paranaenses. Nesse universo incluem-se 3,5 milhões de lares, 89 mil indústrias, 373 mil estabelecimentos comerciais e 369 mil propriedades rurais. O quadro de pessoal é integrado por 8.653 empregados.
 
Segundo Jeferson Guerber Kindl, da área de TI da COPEL, para chegar até o SSBI, um longo caminho foi percorrido no que diz respeito à adoção de ferramentas analíticas dentro da empresa. O grande precursor foi o projeto de implantação de um painel estratégico, criado para atender as necessidades da presidência e que permite o acompanhamento dos principais indicadores, com base em dados atualizados diariamente.  “Encontrar o patrocinador certo para alavancar o Business Intelligence foi o primeiro desafio para que atingíssemos nossos objetivos. Quando efetivamente a equipe de TI aproximou-se da área de planejamento estratégico para trabalharem no desenvolvimento deste cockpit para a alta direção, os nossos projetos analíticos atingiram outro patamar”, enfatiza.
 
Até então o elevado volume de informações provenientes das mais diversas áreas da companhia estava consolidado em planilhas eletrônicas e era tratado por uma série de ferramentas e recursos, muitas vezes não homologados pela área de TI.
 
BI para todos
 
Com o desenvolvimento do SSBI, todos os dados, que vão desde conteúdos técnicos até importantes processos de gestão da empresa, passaram a ser explorados de maneira muito mais simples. O carregamento das planilhas é realizado dentro do ambiente de BI pelo próprio usuário, de acordo com sua necessidade. Sem falar que as respostas também são obtidas muito mais rapidamente e com conteúdos mais eficientes e assertivos.
 
Algumas aplicações, que agilizam e modificam a rotina e ainda proporcionam redução de custos, passaram a ser desenvolvidas internamente por qualquer pessoa sem a dependência de TI. Um especialista de negócio na área de Inadimplência da Distribuição, por exemplo, criou um novo processo com base no BI, que proporcionou uma economia de recursos significativa. O tempo de execução de suas tarefas, que incluem o envio diário de resumos relacionados aos índices de inadimplência, cortes no fornecimento de energia, passou de horas para minutos. O SSBI, nesse caso, além de automatizar e centralizar um processo complexo antes realizado por múltiplas ferramentas tornou a apresentação desses relatórios mais requintada, graças aos dashboards e à plotagem de dados em mapas.
 
Essa nova aplicação também aumentou a efetividade da estrutura de BI dentro da COPEL. “Quando surge uma nova demanda por alguma solução analítica, ao invés de, como ocorria no passado, seguir uma sequência de atividades, a necessidade é na maioria das vezes prontamente atendida. Isto tudo está sendo o principal fator de alavancagem da ferramenta na organização”, ressalta Kindl.
 
Para colocar em prática o projeto, a COPEL estruturou seu ambiente de tecnologia da informação (TI), realizou uma série de treinamentos internos junto aos usuários finais, definiu e detalhou uma estratégia de implementação. Este processo levou cerca de seis meses para ser concluído. O emprego das capacidades de visualizações da ferramenta de exploração de dados, MicroStrategy Visual Insight foram um dos pontos cruciais na viabilização dos projetos.

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