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O Brasil vive um efervescente momento de fortalecimento do seu ecossistema empreendedor, a fim de estabelecer condições que estimulem o surgimento de novas empresas, o aumento da competitividade nacional e a inovação. Os negócios de base tecnológica ocupam uma posição relevante neste cenário, em função do alto impacto econômico dos produtos e serviços do setor de TIC para os mercados nacional e mundial. 
 
Parceiro da ABES, o CIETEC (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia) é uma incubadora que apoia a criação e a consolidação de empresas, com unidades em São Paulo e Mogi das Cruzes. Ela tem desempenhado um importante papel neste panorama promissor, desde 1998, ano de sua fundação. Para falar sobre sua atuação, o processo de seleção de startups, a evolução do empreendedorismo e os serviços que oferece aos novos empresários, o Portal ABES entrevistou Leonardo Dominguez Dias, consultor de Inovação para Empresas de Tecnologia do CIETEC. 
 
Poderia nos falar sobre o perfil das startups que estão, atualmente, no CIETEC?
Temos empresas de diferentes áreas de atuação, como Agronegócios, Construção Civil, Química, Software e Nanotecnologia. Se somarmos apenas as empresas de TI e Eletrônicos, contamos com 38 startups que estão em diferentes estágios de negócios e faturamento. Algumas estão ainda na elaboração do plano de negócios, temos as que se encontram na fase de desenvolvimento de produtos, temos as que estão na etapa de testes e as que já começaram a comercializar.
 
Como o CIETEC se posiciona no ecossistema de empreendedorismo no Brasil?
O empreendedorismo ainda é muito recente no Brasil e a nossa associação é pioneira. Acreditamos que temos alcançado sucesso em nossa missão de promover o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, incentivando a transformação do conhecimento em produtos e serviços inovadores e competitivos. Como incubadora, preparamos o empresário, proporcionando formação, espaço físico e consultoria especializada e altamente qualificada. Identificamos parcerias, estimulamos a troca de informações e geramos sinergia entre os próprios incubados. Nossa taxa de sucesso está acima das expectativas e gira em torno de 30%. Entre os nossos cases de sucesso temas a DEV Tecnologia, a Naked Monkey, a Hello Universe e a 3DUX.
 
 
Quais são os principais desafios que o empreendedor enfrenta?
Normalmente, ele tem uma ideia e não sabe como construir o seu plano de negócios e identificar a inovação. Além disso, alguns precisam manter outra atividade durante a incubação, o que cria conflitos na gestão de tempo e dedicação aos negócios.
 
Como é a relação de uma incubadora com as startups?  
Os negócios que selecionamos, normalmente, não têm produtos, serviços ou receita ainda. Por isso, eles se formam na incubadora. No CIETEC, elas contam com o suporte de parcerias que temos com grandes organizações, entre elas Amazon, IBM, Microsoft, Intel, ST Semicondutores e a ABES. As startups pagam uma taxa associativa e um valor pela infraestrutura que ocupam, que varia de acordo com o tamanho do espaço físico ocupado e a modalidade de incubação.
 
Como é o processo seletivo do CIETEC?
Atualmente, o processo seletivo é contínuo, não estamos mais vinculados ao lançamento de um edital. Os interessados podem entrar a qualquer momento em nosso site e preencher o formulário, no qual devem destacar qual é a inovação. Este material será avaliado pelos conselheiros ad hoc que mantemos. Se a proposta for selecionada, os ingressantes participarão de um curso de capacitação para a elaboração do plano de negócios e já darão início ao processo de incubação.  
 
Mais informações em: www.cietec.org.br
 

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