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A atuação do CIO tem crescido de importância nas organizações em função da transformação digital e do papel estratégico que as tecnologias de informação e comunicação assumem nos negócios. Esta foi a conclusão do webinar ABES NOVOS TEMPOS: A VISÃO DOS CIOs, realizado no dia 29 de julho. 

Além de ter dado as boas-vindas aos painelistas e participantes, Rodolfo Fücher, presidente da ABES, disse que o CIO se transformou em uma peça central de qualquer organização. O executivo falou ainda da ferramenta gratuita de diagnóstico a respeito da Lei Geral de Proteção de Dados, desenvolvida pela ABES em parceria com a consultoria EY, disponível para que os empreendedores avaliam a adequação de suas empresas às normas da LGPD.

O debate foi moderado por Silvia Bassi, jornalista e publisher do The Shift, que destacou a importância do compartilhamento da experiência dos quatro profissionais convidados. O evento contou com o apoio do Movimento Brasil, País Digital, da Bertha Capital, BR Angels, Bossa Nova Invest, Kyvo Innovation e Startup Farm, parceiras do ABES Startup Internshinp Program.

Papel estratégico

Tatiana Medina, CIO da Klabin, explicou que pelo fato de a empresa atuar embalagens, a pandemia não afetou tanto o ritmo de produção e que tiveram que intensificar os meios para garantir a segurança dos colaboradores nas fábricas, a comunicação com a equipe médica e colocar as equipes dos escritórios em trabalho remoto.

Já Sérgio A. Costantini , CIO da Aqua Capital, comentou que as mudanças de comportamento promovidas pela pandemia fizeram com que as empresas passassem a ver a transformação digital como uma necessidade para a sobrevivência dos negócios, visando automatizar, melhorar a eficiência dos processos e aumentar a produtividade. Por isso, a TI tem um papel cada vez mais estratégico nas companhias e na tomada de decisões. Ele comentou ainda sobre os esforços das empresas de fortalecerem a segurança das redes corporativas para o trabalho remoto e que a tendência de manutenção do esquema de home office levará a redução dos espaços corporativos.

Incentivo à inovação

Rafael Tobara, CIO Sapore, explicou que a empresa, por trabalhar com refeições coletivas, não tem como colocar todos os funcionários em trabalho remoto. Mesmo com a redução do número de eventos e refeitórios corporativos abertos, a Sapore mantém atendimento em hospitais, por exemplo. “Tem muita gente tentando se reinventar. O ponto é que não é tão simples como todo mundo pensa”, alertou. Ele falou da criação do Sapore Lab, que está voltado à criação de novos produtos digitais, em busca de soluções para melhorar a eficiência operacional e investindo em startups em fase de tração.

Cláudio Soutto, CIO Advisory da KPMG para a transformação digital, citou que, em função da pandemia, surgiram mais de 80 mil novas lojas virtuais e os pedidos on-line aumentarem em mais de 50%. “Será que uma empresa, ao trazer os pedidos para dentro, tem capacidade de entregar, tem logística? A área de backoffice tem que deixar de ser uma área que produz informações sobre o passado para ser fornecedora de insights, que permitam tomar decisões”, ponderou. Ele apontou ainda que tecnologia, hoje em dia, está espalhada em toda a empresa e deve suportar o crescimento.

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