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Por Fernando da Silva, gerente de produto, e Marco Osti, analista de negócios para manufatura na Senior
 
As máquinas sempre estiveram conectadas para executarem uma determinada ação, mesmo que a automação não seja algo novo para o segmento de manufatura. E a evolução do setor não está em máquinas mais modernas ou mais automatizadas. A evolução do setor está em uma automação cada vez mais inteligente que domine o processo, gere dados em tempo real e facilite o entendimento da produção.
 
Quando o equipamento avisa o gestor sobre o momento certo para manutenção, toda a produção ganha. Dessa forma, é possível monitorar toda a ação, tornando a tomada de decisão rápida e assertiva. Há desafios ainda para a diminuição de custos, melhoraria da eficiência fabril, aumento da produção, e, claro, rentabilidade. Para isso, é necessário continuar investindo em ferramentas e tecnologias que possibilitem estes ganhos. Se manter competitivo no mercado não é uma característica exclusiva do segmento, mas também de todo o mercado: é preciso ter eficiência.
 
Apenas ter um produto de qualidade não é suficiente: é necessário que o custo permita margens de lucro interessantes e preços competitivos. A concorrência é muito grande, então quando a eficiência é melhor, é possível investir em melhorias. Por quais razões você imagina que a China se mantem bem competitiva, por exemplo? Não é uma questão só tributária, mas sim da qualidade do processo e automação nas fábricas, ou seja, inovação voltada para um processo rentável: produzir mais com melhor qualidade e baixo custo.
 
Além da eficiência, outro fator importante no processo é a digitalização – que não consiste somente em digitalizar documentos importantes que a empresa precisa guardar, mas em todos os mapas de industrialização, croquis, e de uma série de informações extremamente importantes para a gestão e acompanhamento de processos – já que todo o processo fabril é orientado e controlado a partir de documentos. Além disso, CLPs de máquinas também são baseados em documentos digitalizados e é preciso saber precisamente quais partes deles são comunicados via equipamento e sistema. Não há interação com pessoas lançando dados em tempo real, tudo já é programado antecipadamente.
 
Olhando para as tendências neste segmento, que vislumbram fábricas e cidades inteligentes inseridas em um mundo mais “smart”, como o mercado está exigindo, é importante termos em mente o desenvolvimento destes 4 pilares de tecnologia: M2M (machine-to-machine), cloud, rede e big data.
 
A M2M, que é a comunicação máquina-a-máquina está cada vez mais presente dentro das fábricas. Funciona por meio de sensores de temperatura, pressão, entre outros conectados entre si, que geram um grande volume de dados. Para armazenar com segurança estas informações, entra a nuvem (Cloud) como a grande plataforma para estes dados.

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