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O governo federal lançou, no dia 23/07, em São Paulo, o Programa Nacional de Estratégias para Cidades Inteligentes Sustentáveis, no Smart City Business Brazil. O programa estabelecerá indicadores e metas e impulsionará soluções para a transformação das cidades brasileiras em cidades inteligentes.
 
O secretário nacional de Telecomunicações e Políticas Digitais do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Vitor Menezes, disse que o conceito de cidade inteligente envolve cidades que usam infraestrutura de tecnologia, inovação e comunicação, “e que promove o bem-estar da comunidade por meio de quatro vertentes: social, ambiental, cultural e econômico”.
 
Durante a apresentação do plano, o secretário citou como exemplos de ações que podem ser desenvolvidas pelas cidades, a instalação de câmeras de segurança, a identificação facial, o monitoramento de lavouras, os sistemas de aproveitamento de água de chuva, o prontuário eletrônico e projetos de mobilidade urbana.

Câmara Nacional 

“Esse plano nacional é uma política pública do governo, lançado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, que vai organizar e agregar os demais ministérios ao projeto. A ideia é que a possamos trabalhar, inclusive em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Regional, dentro da Câmara de Cidades Inteligentes, que devemos criar nos próximos dias”, explicou o secretário.
 
“Nessa câmara deveremos conduziremos o projeto nacional de cidades inteligentes, erstabeleceremos os indicadores, definiremos a maneira que a gente vai trabalhar, o que vamos perseguir, quais são nossos alvos, de que maneira vamos nivelar as cidades”, explicou.
 
“O Brasil tem um problema de infraestrutura. A maioria das cidades, muitas vezes, não têm infraestrutura de conectividade. Então, não dá para falar em cidades inteligentes se não temos conectividade. Precisamos evoluir com nivelamento, cercando indicadores, para que possamos ter um plano nacional bastante estruturado. Este não é um programa de meses, mas de anos. E é um programa em constante evolução também”, disse.
 
Vitor Menezes adiantou que deverá ser publicado, em breve, um decreto estabelecendo a política nacional para as cidades inteligentes sustentáveis. “O decreto prevê qual é o nosso conceito para cidades inteligentes e algumas questões mais específicas de funcionamento da câmara. Vamos ter um pouco mais de detalhamento acerca do funcionamento desse programa”, explicou o secretário.
 
“Acreditamos que o detalhamento das fases e dos projetos será feito na própria câmara. Mas a gente quer que, pelo menos, o programa estruturado, os indicadores e o nivelamento das cidades comecem ainda este ano”, acrescentou.
 
Segundo o secretário, o plano é importante porque a maior parte da população brasileira – cerca de 85% do total – vive nas cidades. “E é importante que os municípios tenham mais qualidade de vida, que eles tenham capacidade de gerar riqueza para a população, tenham segurança, que os pais tenham tranquilidade com seus filhos e que as pessoas desta localidade tenham acesso à tecnologia”.
 
“A gente percebe hoje que um programa de cidades inteligentes, além de tudo, gera eficiência . Se você, por exemplo, tem um programa de gestão governamental inteligente, ele certamente vai gerar lucro para o município. Se você tem um sistema simples de monitoramento de câmeras, isso já tende a reduzir a criminalidade na cidade. Então, esse é um programa que vai trazer muitos benefícios em todos os níveis de governo”, concluiu.

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