Incubada do Cietec focada em jogos já pensa em ampliar portfólio

Pedro Kayatt e Vinícius Vecchi, empreendedores; Paulo Passos Neto, estagiário, e  Leonardo Fontoura, designer

Pedro Kayatt, da Naked Monkey, explica como a startup inovou no mercado de jogos –

 

 
Quem são os empreendedores, formação e a experiência anterior deles no mercado de trabalho? Conseguem se dedicar integralmente ao negócio?
 
Os empreendedores são Pedro Kayatt, master em Engenharia de Computação pelo Politécnico di Milano (PoliMi) e engenheiro de Computação Quadrimestral pela Escola Politécnica da USP, com mais de oito anos de experiência no mercado de jogos digitais, incluindo desenvolvimento para consoles PS3 e Xbox na Itália. Dedicado integralmente ao negócio.
 
Keila Keiko Matsumura, engenheira de Computação Quadrimestral pela Escola Politécnica da USP, com premiações internacionais na área de Interfaces Naturais e Realidade Virtual na competição Imagine Cup (2012) com o Fusion4D. Durante um ano e meio se dedicou meio período à empresa, enquanto continuava trabalhando no mercado de desenvolvimento de software para área médica.
 
Vinicius Vecchi, bacharel em Matemática Aplicada e Computacional pelo IME-USP. Desde 2008 no mercado de jogos digitais com passagem por startups e multinacionais na área de São Paulo e Campinas. Juntou-se a empresa há aproximadamente um ano e, desde então, se dedica integralmente à empresa. 
 
Por que decidiram lançar uma startup?
 
Nossas experiências anteriores nos deram a possibilidade de vislumbrar empresas que cresceram muito rapidamente e pecaram na administração básica para manter este crescimento. Além disso, gostamos muito de inovar, e as empresas brasileiras focam em desenvolvimentos mais fechados, sem inovação ou pesquisas cientificas. 
 
Desde quando são incubados na CIETEC? Como esta parceria com a Cietec fez diferença na evolução da empresa?
Estamos incubados há um ano e meio no Cietec. Ser associado é importante por perdemos o caráter amador, podemos montar um escritório para recebimento de clientes e melhorar o foco no desenvolvimento. Além disso, estar próximo de grandes escolas, como a EPUSP (Escola Politécnica da USP), nos permite contratar estagiários com uma facilidade elevada e também firmar parcerias com pesquisadores. 
 
Como nasceu a ideia de desenvolver esta startup? Há quanto tempo estão no desenvolvimento deste produto/serviço?
 
A ideia nasceu durante nosso trabalho em uma startup, que estava tendo muito sucesso, porém na qual discordávamos de algumas decisões administrativas. Como estamos há mais de oito anos no mercado, fica mais fácil enxergar tendências e falhas. Nossa empresa não é uma empresa de apenas um produto/serviço, construímos um ambiente, investindo na inovação, como, por exemplo, em jogos móveis focados para atividades colaborativas e interfaces multitelas. Agora, estamos começando a nos aventurar no mundo da realidade virtual. 
 
Na avaliação de vocês, qual o público-alvo do seu produto/serviço? Quais os principais diferenciais de inovação?
 
Nosso público-alvo é amplo – praticamente todos os jogadores casuais de jogos móveis, internacionalmente, o que disponibiliza uma enorme quantidade de usuários. Além de uma atenção especial a detalhes, uma arte muito caprichada e um ótimo relacionamento com a comunidade, nossos produtos buscam ser jogos nos quais as pessoas possam socializar enquanto jogam. Assim como em uma partida de cartas ou jogos de tabuleiro, as pessoas podem sentar e jogar juntos.
 
Quais os principais aprendizados neste período de incubação?
O principal aprendizado foi na área de Recursos Humanos. Tivemos algumas experiências negativas quanto a alguns funcionários.
 
Quais são os próximos passos da sua startup? (estágio de negócio)
Estamos passando por uma primeira rodada de investimentos e agora queremos desenvolver um portfólio ainda maior para uma potencial segunda rodada.