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A Intel e a Jacto anunciam colaboração para levar a Internet das Coisas ao Agronegócio por meio do CIAg – Centro de Inovação no Agronegócio, uma  uma organização sem fins lucrativos estabelecida pela Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia que permitirá a interação entre os fazendeiros, múltiplas empresas do setor e a academia. O projeto conta, inicialmente, com a participação da Jacto, da Intel, e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado e do Centro Paula Souza.
 
Entre as ações previstas estão estudos para o desenvolvimento de sistemas integrados para gestão de pragas e o desenvolvimento de uma plataforma colaborativa que permitirá a interoperabilidade e o compartilhamento seguro de dados, captados por sensores e outros equipamentos utilizados no dia a dia da agricultura.
 
O objetivo desses sistemas é a coleta, compartilhamento e a análises inéditas das informações obtidas no campo pelos diversos agentes envolvidos na cadeia produtiva, permitindo a tomada de decisões, redução de riscos e prescrições muito mais assertivas.
 
“Até 2045 teremos utilizado toda área economicamente viável para plantio no planeta e é fundamental que se aproveitem os recursos de forma mais eficiente e sustentável. Para isto precisamos de um novo mecanismo colaborativo no agronegócio que permita a integração não somente dos fazendeiros e agrônomos, mas também dos prestadores de serviço e máquinas agrícolas conectadas à Internet das Coisas”, comenta Fernando Martins, Diretor Executivo da Intel Brasil. “O Brasil é um líder mundial no agronegócio e o desenvolvimento dessa tecnologia aqui faz todo sentido”, conclui.
 
“Atualmente 30% de todos os alimentos produzidos no mundo são perdidos por conta da não utilização de tecnologia adequada”, comenta Jorge Nishimura, Presidente do Conselho de Administração de Máquinas Agrícolas Jacto. “O agronegócio é muito complexo e precisará intensificar a utilização das tecnologias de IoT na sua cadeia em pelo menos 100 vezes, para endereçarmos estas perdas. Isso será possível somente através do desenvolvimento de conhecimentos, competências e tecnologias locais. Estamos animados com as possibilidades que a criação do CIAg vai abrir ao mercado, principalmente em seu poder de unir empresas, produtores e a academia”, complementa Jorge Nishimura.
 

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