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No Brasil haverá mais de 329 milhões de dispositivos conectados em 2022

 

Quando a Cisco criou seu índice de previsão de redes móveis, o Mobile Visual Networking Index (VNI), mais de uma década atrás, o tráfego móvel (ou de celulares) representava menos de 5% do tráfego IP total nas redes globais. Hoje, as funcionalidades das conexões móveis e a dependência que se tem delas são drasticamente maiores.
 
No mundo inteiro, houve um aumento no acesso de consumidores e empresas às redes móveis. O alcance expandido e a maior qualidade da banda larga móvel geraram uma demanda igualmente insaciável por comunicação e mídia, bem como uma ampla gama de aplicações móveis de IoT (Internet das Coisas).
 
Segundo a atualização deste ano da previsão, realizada pela Cisco, para o período de 2017 a 2022, o tráfego nas redes móveis estará perto de atingir a taxa anual de 1 zettabyte ao final do período analisado. Em 2022, o tráfego móvel representará quase 20% do tráfego IP global e chegará a 930 exabytes por ano. Isso é aproximadamente 113 vezes mais que o tráfego móvel global gerado dez anos antes, em 2012. No Brasil, o tráfego móvel representará 21% do total do tráfego IP em 2022 no país. Em 2017, ele representava 7%.
 
As tecnologias móveis continuam conectando mais pessoas e coisas do que nunca. Em 2017, havia 5 bilhões de usuários da rede móvel no mundo, mas, nos próximos cinco anos, esse número aumentará para 5,7 bilhões de usuários – o que representa cerca de 71% da população global. No Brasil haverá 177 milhões de usuários móveis (82% da população brasileira) em 2022, contra os 167 milhões de 2017. 
 
 Em 2022, serão mais 12 bilhões de dispositivos habilitados para conexão móvel e conexões de IoT (contra cerca 9 bilhões de dispositivos habilitados e conexões na IoT em 2017). Em 2022, as redes móveis darão suporte para mais de 8 bilhões de dispositivos móveis pessoais e 4 bilhões de conexões IoT globalmente.
 
A previsão atualizada também antecipa os esforços contínuos das operadoras móveis ao redor do mundo para melhorar o desempenho das redes móveis. As velocidades médias globais dessas redes mais que triplicarão, subindo de 8,7 Mbps em 2017 para 28,5 Mbps em 2022. A média de velocida da rede móvel no Brasil deve ser de 19,7 Mbps em 2022 contra a média de 5,7 Mbps em 2017. As velocidades médias da rede móvel variam significativamente de acordo com a localização geográfica, à medida que a adesão ao 5G começa a se intensificar em algumas regiões.
 
Principais previsões
 
Conexões 2G, 3G, 4G, 5G e LPWA:
 
– Em 2017, globalmente, as redes Low-Power, Wide-area (LPWA) responderam por 1,5% das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 2G representou 34% das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 3G foi responsável por 30% das conexões em dispositivos móveis/M2M; e o 4G, por 35%das conexões em dispositivos móveis/M2M.
 
– Até 2022, globalmente, as redes LPWA responderão por 14%das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 2G representará 8% das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 3G será responsável por 20%das conexões em dispositivos móveis/M2M; o 4G, por 54%das conexões em dispositivos móveis/M2M; e o 5G será 3% das conexões em dispositivos móveis/M2M (cerca de 422 milhões de conexões 5G globalmente).
 
– A projeção para o Brasil é que em 2022, a redes LPWA responderão por 6,9% da conexões móveis; 2G por 7%; 3G por 16,3%; 4G por 68% e 5G por 1,2% das conexões móveis.
 
5G: 
 
– Em 2022, as conexões 5G representarão mais de 3% de todas as conexões móveis (mais de 422 de milhões dispositivos e conexões M2M em 5G no mundo) e respoderão por quase 12% do tráfego móvel global de dados.
 
– Em 2022, a conexão 5G média (22 GB/mês) irá gerar cerca de três vezes mais tráfego do que a conexão 4G média (8 GB/month).
 
– Já no Brasil, haverá 4 milhões de conexões 5G em 2022 respondendo por 4,8% do tráfego móvel.
 
Wi-Fi: Offload de tráfego de Redes Móveis (Celular) para Redes Fixas (Wi-Fi)
 
– Em 2017, o offload de tráfego mensal (13 EB) excedeu o tráfego móvel/celular mensal (12 EB).
 
– Em 2017, 54% do tráfego móvel total de dados foi por offload; em 2022, 59% tráfego móvel total de dados será por offload. No Brasil o tráfego offload representará 51% da rede móvel em 2022 (em 2017 eram 49%)
 
– Tráfego IP Total global em 2017 (fixo & móvel): 48% com fio, 43% Wi-Fi, 9% móvel.
 
– Tráfego IP Total global em 2022 (fixo & móvel): 29% com fio, 51% WiFi, 20% móvel.
 
– Globalmente, o total dehotspotsde Wi-Fi (incluindo residenciais) quadruplicará entre 2017 (124 milhões) e 2022 (549 milhões). O crescimento no Brasil será de 9 vezes – de 2 milhões em 2017 para 18 milhões em 2022.
 
“A Cisco está comprometida em ajudar as operadoras  a atenderem à crescente demanda por banda larga por parte dos consumidores e usuários comerciais da Internet móvel, bem como da variedade de aplicações de IoT. Com o crescimento do tráfego móvel,acreditamos que o 5G e o Wi-Fi irão coexistir como tecnologias de acesso necessárias e complementares, oferecendo grande vantage competitive para nossos clientes empresariais e operadoras”, destaca Giuseppe Marrara, diretor de Políticas Públicas da Cisco do Brasil. 
 
Cisco Mobile VNI Forecast
 
O Cisco Mobile VNI™Forecast inclui projeções e tendências globais, regionais e nacionais relacionadas a redes móveis (2G, 3G, 4G e 5G) e de rádio. O relatório completo inclui informações e análises adicionais sobre o crescimento do tráfego móvel, dispositivos/conexões móveis, IoT móvel de acordo com diversos setores, adoção do IPv6 móvel, desempenho da rede móvel, offload de dispositivos/conexões celulares para Wi-Fi e preço tabelado da internet móvel (planos ilimitados e compartilhados).
 
Metodologia do Cisco Mobile VNI
 
O relatório completo do Cisco VNI™com previsões para o período de 2017 a 2022 baseia-se em previsões feitas por analistas independentes e em dados reais sobre a utilização de redes. A partir dessa base, a Cisco faz suas próprias estimativas sobre o tráfego IP e a adesão a serviços de rede no mundo. O relatório completo contém uma descrição detalhada da metodologia. Em seus 13 anos de história, a pesquisa Cisco®VNI se tornou uma métrica muito conceituada do crescimento da Internet. Governos nacionais, agências reguladoras, pesquisadores acadêmicos, companhias de telecomunicações, especialistas em tecnologia, a imprensa segmentada e analistas do setor utilizam o estudo anual para ajudá-los a se planejar para o futuro digital.

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