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O novo presidente do BNDES, Joaquim Levy, disse nesta terça-feira (8), durante solenidade de transmissão de cargo, na sede do Banco, no Rio, que o país se aproxima de um momento de recuperação da economia e o BNDES vai estar preparado e terá instrumentos financeiros para responder aos desafios.
 
“Estamos na antessala de um novo ciclo de investimentos em uma economia que será mais aberta, mais vibrante, com mais espaço para o setor privado e para os mercados de capital. O papel do BNDES é contribuir nesse ambiente desenvolvendo novas ferramentas, novas formas de trabalhar, próximos e em parceria com o mercado. Continuamos tendo enormes potenciais e valores a compartilhar com a sociedade”, afirmou.
 
Segundo o novo presidente do BNDES, para contribuir com a agenda de construir um Brasil “forte, limpo, justo e competitivo”, o Banco precisa aprender a lidar com o cenário da convergência das taxas de juros e com uma menor dependência de funding do Tesouro Nacional: “Vamos continuar servindo ao país, tendo lucratividade para manter nossas atividades de forma sólida, como o Banco Central deseja e exige de nós”.
 
Levy apontou ainda alguns direcionadores e desafios de sua gestão: “Estar cada vez mais próximos dos nossos clientes; fortalecer empresas médias para que tenham capacidade de crescer, gerar emprego e incorporar novas tecnologias; desempenhar papel fundamental na desestatização e estruturação de projetos financiados ou não em parceria com o setor privado; investir em tecnologia da informação que permite a entrega de serviços de forma mais barata, eficiente e rápida”.
 
Sobre a demanda da sociedade por transparência, afirmou que ela “já é uma virtude bastante enraizada na instituição e se desenvolverá ainda mais”. Segundo ele, o Banco vai trabalhar com foco cada vez maior nessa agenda, facilitando a apresentação dos dados disponíveis à população.
 
Para o grande desafio do Brasil em infraestrutura, Levy afirmou que a constituição de um fluxo de projetos sólido e eficiente é fundamental. “Nossa capacidade de trabalhar com PPI, ministérios e agências reguladoras para desenvolver esse fluxo é fator fundamental para aumentar a competividade e a produtividade da economia do Brasil nos próximos anos e criar novos empregos”.
 

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