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Objetivo do Igoulab é buscar soluções inovadoras em políticas de governo

 

Foi inaugurado no dia 6 de maio em São Paulo o primeiro Laboratório de Inovação em Governo do País, o Igoulab, uma iniciativa voltada para buscar soluções inovadoras destinadas a aumentar a eficiência e a abrangência das políticas de governo.
 
O espaço de inovação do governo do Estado de São Paulo, na sede da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), em Pinheiros, foi aberto com um debate com cerca de 50 especialistas em tecnologia da informação e políticas públicas sobre alternativas para expandir o programa Acessa São Paulo, maior programa de inclusão digital do País com 847 postos em 600 municípios.
 
A Subsecretaria de Tecnologia e Serviços ao Cidadão, ligada à Secretaria Estadual de Governo, pretende ampliar as parcerias com outras secretarias, empresas privadas e organizações da sociedade para levar o acesso à internet a toda população paulista e desenvolver novos modelos de atuação das unidades do Acessa São Paulo, com mais espaço para formação e capacitação profissional e estímulo ao empreendedorismo, entre outras ações.
 
“O Acessa SP foi criado há 15 anos, quando a maioria da população ainda não tinha telefone celular, e precisamos reavaliar o conceito de inclusão digital levando em conta a nova realidade e o amplo acesso das pessoas à tecnologia”, comenta Júlio Semeghini, titular da Subsecretaria de Tecnologia e Serviços ao Cidadão, responsável pelo programa, junto com a Prodesp (empresa de Tecnologia da Informação do Estado) e a Escola do Futuro, da USP.
 
Participaram do encontro no Laboratório de Inovação em Governo representantes de universidades, de diferentes órgãos do governo do Estado (secretarias, Fundação Seade e Centro Paula Souza), do CGI (Comitê Gestor da Internet), empresas (Google e Grupo Tellus), comunidades (Coletivo Digital) e da mídia especializada.
 
Durante os debates, surgiram ideias – que serão detalhadas em grupos de trabalho – para que os postos do AcessaSP tenham novos equipamentos, passem por uma remodelagem do espaço físico, transformando-se em locais onde os usuários poderão, também, levar seus equipamentos e se conectar à rede, trabalhando no modelo de coworker (espaço coletivo de trabalho para freelancers e empreendedores); novos conteúdos, focados principalmente em demandas como games, robótica e reforço na capacitação de monitores; além da ampliação da cobertura WiFi.

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