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Por Hermes Freitas, BI-expert na Inteligência de Negócios

 
Cada vez mais as tecnologias exigem o melhor das pessoas. Isso porque temos, atualmente, uma grande oferta quantitativa de dados, ou o “Big Data”, que – por meio de soluções Business Intelligence e Analytics – nos desafiam a transformá-los em valiosas informações para apoiar a gestão estratégica e tática das organizações.

 
Esse trabalho conjunto – de tecnologias e inteligência humana – pode gerar mudanças positivas nas atividades de cada profissional e no desempenho das empresas. Mas é preciso haver consciência disso. E vou além – devemos desejar e incentivar estas transformações. Devemos ser os protagonistas, os patrocinadores e donos destes projetos de mudanças necessárias, nessa aposta na transformação digital dos negócios.
 
O foco também mudou, juntamente com a organização das tarefas. Há pouco tempo, os detentores de dados e informações eram os gestores. Agora, a questão é: “O que fazer com toda essa oferta?”, “Por quê?”, “Para quê?”. Este novo estágio é muito mais interessante e desafiador e exige o trabalho cada vez mais próximo e integrado das equipes.
 
Não se trata de estar sempre “correndo” e promovendo ou aceitando novidades, mas de construir processos com inovações focadas em objetivos que, em última instância, visam o bem estar geral da sociedade e dos negócios. Isso exige mais calma do que pressa. Mais equilíbrio do que radicalismo. Mais profundidade associativa do que análises superficiais e fragmentadas.
 
Pessoas e tecnologias devem gerar relações colaborativas. Neste sentido, pelo lado da tecnologia, é importante considerarmos a usabilidade – ou design – como um elemento essencial. Por outro lado, o das pessoas, é preciso reconhecer que há muito mais oportunidades para inteligência e menos necessidade de exaustivas coletas e memorizações, a partir de infinitas ferramentas que temos à nossa disposição.
 
E com isso precisamos de gestores cada vez melhores – com princípios éticos, bom senso, energia, visão multidisciplinar, capazes de atuar em equipe e de fazer as perguntas certas. Eles devem combinar qualidades analíticas com intuições qualificadas e encontrar os melhores caminhos.
 
Tanto na economia privada – com a “coopetição”, estratégia que combina características competitivas e cooperativas para os negócios – como na área pública – a partirda melhor percepção e atendimento a tantas demandas – a gestão estratégica e tática das informações é um componente fundamental.
 
No fim, cada um de nós se torna cada vez mais gestor. Precisamos, definitivamente, entender que as tecnologias, a exemplo do BI e Analytics, não trabalham sozinhas e que talentos são indispensáveis para promover inovações com o uso de tais ferramentas.
 
Tecnologias nos permitem ser mais criativos, informados, integrados aos negócios e ao mercado – e a efetividade delas depende de nós.

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