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Carlos Augusto Buarque
 
Nos últimos anos, temos visto um grande avanço do uso de dispositivos móveis em seus diferentes modelos entre todo o público, das crianças aos mais velhos. Já sentimos a profunda mudança gerada em nossas vidas com o início de uma rotina conectada e ao alcance das nossas próprias mãos. Com essa mudança, muitos comentavam que os dispositivos móveis haviam chegado para substituir os computadores pessoais. Mas essa percepção falha em considerar que o dispositivo móvel é o computador pessoal dos nossos tempos.
 
E não é complicado entender essa transformação. O computador nada mais é do que uma tecnologia de processamento de dados, ou seja, uma ferramenta capaz de lidar com variados tipos de informações, a partir de seus códigos e programações. O que as pessoas se acostumaram a chamar de computador, o desktop é uma estrutura que traduz visualmente o tratamento das informações. Por isso hoje temos uma infinidade de modelos de computadores pessoais: desktops, notebooks, tablets e outros. Porque o que está dentro destes equipamentos é o que realmente os permite ser inteligentes.
 
Uma lei fundamental que explica o momento atual em que os computadores cabem em nossas mãos é a Lei de Moore. Segundo Gordon Moore, na década de 1960, a tendência é que a capacidade dos processadores dobre a cada 18 meses e, consequentemente, as máquinas fiquem cada vez menores. A Intel tem provado nas últimas décadas a relevância dessa lei, e até acelerado a sugestão de Moore. Hoje já temos processadores muito pequenos, produzidos com tecnologia de fabricação de 22nm. Para se ter uma ideia, em 2014 lançamos um computador do tamanho de um cartão de memória, o Edison.
 
A miniaturização dos processadores permite a criação e o design de novos produtos. Quando poderíamos imaginar que da tela de uma televisão passaríamos a usar telas cada vez menores em desktops, e depois em notebooks e tablets?
 
Isso comprova que o PC não morreu, e nem vai morrer. O computador foi o grande responsável por trazer a revolução digital para casas e escritórios, segue reinventando-se e ganha força no mercado com novos modelos, que vão desde os tudo-em-um, ultrabooks, 2-em-1 até muitos outros conversíveis disponíveis no mercado, que contam com a proposta de misturar a capacidade de um computador com a versatilidade dos tablets.
 
A tendência é que o usuário utilize vários dispositivos simultaneamente. E o fato de poder contar com a conexão total, a qualquer hora e em qualquer lugar, é um dos principais atrativos para este comportamento. Para a vida digital que levamos hoje, é fundamental poder acessar dados, contas e a Internet de qualquer dispositivo com conexão rápida.
 
As previsões do IDC apontam que o número total de equipamentos e dispositivos conectados chegará a 50 bilhões em 2020, uma média de sete dispositivos por pessoa. Em 2014, o IDC prevê que no Brasil o número de vendas de notebook e tablets alcance a marca de 19,1 milhões de unidades.
          
Estamos vivendo um momento de revolução na indústria de informática. O computador, que transformou nossas vidas, levando inteligência para as empresas e para as casas, hoje está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Seja através de um notebook, desktop, tablet, smartphone ou ainda com os novos dispositivos que estão sendo criados usando minúsculos computadores como o Intel Edison.
 
* Carlos Augusto Buarque é Gerente de Marketing de Consumo da Intel Brasil
 

 

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