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“Aqueles que não tinham feito o trabalho de casa com planos de transformação digital, tiveram que dar um salto de 25 anos em direção ao futuro em função da pandemia, sem muito cuidado e para resolver problemas emergenciais”, explicou Cristina de Luca, jornalista do The Shift e moderadora da mesa redonda “Sem entender o consumidor, a transformação digital não acontece”, no dia 28/09, na edição 2020 da ABES SOFTWARE CONFERENCE.

Palestrante do painel, Luiz Sergio Vieira, CEO da EY Brasil, lembrou que a própria consultoria tem precisado se reinventar, pois é uma empresa centenária e a transformação digital tem alavancado mudanças profundas e gerado novas formas de trabalho. “Ao mesmo tempo, temos ajudado os nossos clientes a fazerem essa transformação, a fim de operacionalizá-la e desenhar como será o futuro. As empresas têm que trabalhar tanto a resiliência como a sua antifragilidade, garantir a sobrevivência e conduzir a transição”, explicou.

Na avaliação de Silvio Meira, fundador e cientista-chefe da The Digital Strategy Company, a pandemia acelerou a transformação digital e as empresas que ficam paradas são afetadas pelo processo e vão perder mercado. “Quem muda processos, lança plataformas e novos modelos de negócios estão transformando mercados, impactando quem nada faz”, alertou. “A maior parte das empresas não está fazendo a transformação digital. Estão comprando e instalando novas tecnologias sem saber qual é a estratégia e aonde querem chegar”, ponderou.

Agenor Leão, VP de Negócios da Natura & Co da América Latina, falou sobre o trabalho de digitalização da rede de consultoras. “Muito trabalho de casa foi feito e estamos podendo nos transformar como uma plataforma, disponibilizando ferramentas e também aplicando metodologia ágil em nossas áreas de desenvolvimento de produtos, trazendo os consumidores para participar do processo de criação. Temos novos modelos de trabalhos instituídos, que permitiram que o grupo tivesse uma reação muito rápida com a pandemia”, contou.

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